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segunda-feira, 22 de setembro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
Abertura TV Ano 30 - TV Cultura - 1980
Criativa abertura do programa TV Ano 30, exibido em 1980 na então RTC
(Rádio e Televisão Cultura), atual TV Cultura. Feita por José Maurício
Sanches, ela mostra, de forma bastante agradável, os números e logotipos
antigos e atuais das emissoras então no ar no Brasil.
(Rádio e Televisão Cultura), atual TV Cultura. Feita por José Maurício
Sanches, ela mostra, de forma bastante agradável, os números e logotipos
antigos e atuais das emissoras então no ar no Brasil.
Memória TUPI
Em 1948, quando Assis
Chateaubriand fez a encomenda de equipamentos na RCA, nos Estados
Unidos, desejava montar duas emissoras de televisão: uma em São Paulo,
outra no Rio de Janeiro. A emissora da então capital federal foi
inaugurada pouco menos de seis meses depois da estréia paulistana.
O sonho de trazer a televisão para o Brasil circulava pelo imaginário de Chateaubriand desde a década de 1940. O sonho persistido culminou com a inauguração, em 18 de setembro de 1950, da primeira emissora de televisão do Brasil, a TV Tupi São Paulo, sintonizada no estado através do canal 3 até 1960, quando passou a operar no canal 4.
No Rio de Janeiro, a TV Tupi era sintonizada no canal 6, mantendo o monopólio na cidade até 1955, quando foi inaugurada a TV Rio no canal 13. O presidente Eurico Gaspar Dutra, no emblemático dia 20 de janeiro de 1951, foi quem acionou o botão e ligou o transmissor.
Os primórdios da televisão foi um dos episódios mais fascinantes desse período, relatado por diversas figuras que estiveram presentes durante o período de maturação da TV. A dificuldade técnica para a instalação do equipamentos foi considerado um dos grandes desafios dos primeiros profissionais de TV, muitos dos quais vindos do universo das rádios. A TV Tupi Rio possuía apenas duas câmeras e a dimensão do estúdio, em menor tamanho que o necessário, obrigou a saída dos profissionais para as ruas com o intuito de transmitir espetáculos tais como eram encenados nos teatros.
A proibição dos cassinos no Brasil, pelo então presidente Gaspar Dutra, beneficiou a instalação da primeira televisão da cidade. A medida do presidente inviabilizou o trabalho de inúmeros profissionais que atuavam nos cassinos do então Distrito Federal. Com um now how técnico e artístico acumulado durante anos de serviço prestado aos cassinos, esses profissionais viram na televisão uma oportunidade de manterem a sua atividade artística e técnica, aliando-se a uma nova geração de diretores, atores, cenógrafos e cenotécnicos.
A emissora funcionou neste período no mesmo prédio das rádios Tupi e Tamoio do Rio de Janeiro, também das Associadas, na avenida Venezuela, 43 quarto andar. O Jornal do Commercio publicou, no dia seguinte a inauguração, uma breve nota sobre o fato, destacando os convidados que estiveram presentes durante a ocasião.
“Com a presença do Sr. General do Exército Eurico Gaspar Dutra, Presidente da República, Ministros de Estado, parlamentares, Prefeito do Distrito Federal e Senhora General Angelo Mendes de Moraes, jornalistas e convidados especiais, inaugurou-se, ontem, às 12 horas a emissora Televisão Tupí, a primeira da America do Sul e instalada no alto do Pão de Açucar”.
O sonho de trazer a televisão para o Brasil circulava pelo imaginário de Chateaubriand desde a década de 1940. O sonho persistido culminou com a inauguração, em 18 de setembro de 1950, da primeira emissora de televisão do Brasil, a TV Tupi São Paulo, sintonizada no estado através do canal 3 até 1960, quando passou a operar no canal 4.
No Rio de Janeiro, a TV Tupi era sintonizada no canal 6, mantendo o monopólio na cidade até 1955, quando foi inaugurada a TV Rio no canal 13. O presidente Eurico Gaspar Dutra, no emblemático dia 20 de janeiro de 1951, foi quem acionou o botão e ligou o transmissor.
Os primórdios da televisão foi um dos episódios mais fascinantes desse período, relatado por diversas figuras que estiveram presentes durante o período de maturação da TV. A dificuldade técnica para a instalação do equipamentos foi considerado um dos grandes desafios dos primeiros profissionais de TV, muitos dos quais vindos do universo das rádios. A TV Tupi Rio possuía apenas duas câmeras e a dimensão do estúdio, em menor tamanho que o necessário, obrigou a saída dos profissionais para as ruas com o intuito de transmitir espetáculos tais como eram encenados nos teatros.
A proibição dos cassinos no Brasil, pelo então presidente Gaspar Dutra, beneficiou a instalação da primeira televisão da cidade. A medida do presidente inviabilizou o trabalho de inúmeros profissionais que atuavam nos cassinos do então Distrito Federal. Com um now how técnico e artístico acumulado durante anos de serviço prestado aos cassinos, esses profissionais viram na televisão uma oportunidade de manterem a sua atividade artística e técnica, aliando-se a uma nova geração de diretores, atores, cenógrafos e cenotécnicos.
A emissora funcionou neste período no mesmo prédio das rádios Tupi e Tamoio do Rio de Janeiro, também das Associadas, na avenida Venezuela, 43 quarto andar. O Jornal do Commercio publicou, no dia seguinte a inauguração, uma breve nota sobre o fato, destacando os convidados que estiveram presentes durante a ocasião.
“Com a presença do Sr. General do Exército Eurico Gaspar Dutra, Presidente da República, Ministros de Estado, parlamentares, Prefeito do Distrito Federal e Senhora General Angelo Mendes de Moraes, jornalistas e convidados especiais, inaugurou-se, ontem, às 12 horas a emissora Televisão Tupí, a primeira da America do Sul e instalada no alto do Pão de Açucar”.
Desde o primeiro dia de funcionamento da emissora as dificuldades foram sentidas. Estúdios não possuiam tratamento acústico. Numa época em que aparelhos de ar-condicionado não exisitam, as janelas ficavam abertas para diminuir o calor e evitar que os chamados panelões (refletores de luz) fossem acesos. Muitas vezes, o suor no rosto dos atores e atrizes era visível para os telespectadores que acompanhavam tramas ambientadas em outros países.
Apesar dos problemas enfretados, a TV Tupi contribuiu muito para a vida cultural carioca. Uma nova forma de comunicação surgia, fornecendo uma gama de novas possibilidades de expressão com a população. Novos artistas, e muitos já consagrados, encantaram e divertiram o público carioca. A novela Beto Rockefeller, exibida na década de 60, revolucionou a forma como se fazia novela no Brasil, um gênero que até então era dominado por tramas cubanas ambientadas no século 19. Concebida por Cassiano Gabos Mendes e escrita por Bráulio Pedrosa, a trama inovou ao trazer no papel principal a figura de um anti-heroi, além de introduzir elementos do cotidiano brasileiro na história.
A emissora carioca saiu do ar no dia 18 de julho de 1980, quando a TV Tupi São Paulo e todas as outras emissoras da Rede Tupi tiveram suas concessões cassadas ilegalmente pelo Governo Federal, um dos episódios mais tristes da televisão brasileira.
Em 1981, o Governo Federal forneceu a concessão do canal 6 do Rio de Janeiro ao empresário Adolpho Bloch, dono do Grupo Bloch, entrando no ar em 1983, nascendo a TV Manchete RJ, cabeça da Rede Manchete. Desde 1999 até os dias de hoje, a concessão do canal 6 pertence a RedeTV! Rio de Janeiro, emissora própria da RedeTV!.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Há 64 anos nascia a Tv Tupi(primeira emissora de Tv da América Latina)
Tv Brasileira comemora 64 anos
Chateaubriand inaugurou a TV Tupi de São Paulo no dia 18 de setembro de 1950,no programa inaugural, Festa na Taba, o elenco era todo do rádio. Começou com Lolita Rodrigues cantando o Hino da Televisão, com letra do poeta Guilherme de Almeida. No estúdio havia apenas uma pessoa já familiarizada com tudo aquilo, o engenheiro da RCA, Walter Obermuller. Os demais, técnicos, produtores e artistas, estavam naquela missão sem nunca terem assistido televisão.A TV começou ao vivo, com poucas horas no ar. Uma só emissora. Com o tempo surgiram novas estações, como se dizia na época, e o horário no ar cresceu. Veio o videotape e a TV deu um salto: os programas ficaram mais elaborados e podiam ser exibidos em outras emissoras, pelo Brasil afora. Um dia surgiu o satélite e os programas passaram e ser exibidos no mesmo horário para todo o público. Veio a transmissão em cores, o cabo, a TV via parabólica doméstica, a técnica digital, o padrão HD, o 4K. A história não para.Cena do seriado juvenil Angélika no estúdio B da TV Tupi
(Departamento de projeção da Tupi paulista-fotos de Raymundo Lessa de Mattos publicadas no livro "A TV antes do VT" dele e David Jose Lessa Mattos)
Para
comemorar o aniversario de 64 anos da TV no Brasil, a PRÓ-TV, entidade
que trabalha na preservação da memória da televisão brasileira, promove
uma festa neste sábado, dia 20, na sua sede no bairro do Sumaré em
São Paulo. Será às 17h, com show de Rolando Boldrin, um dos pioneiros
em atividade até hoje.
No
dia 27, sábado, às 15h, a PRÓ- TV promove no Memorial da América
Latina, em São Paulo o lançamento do livro "A Televisão em 3 Tempos",
do pesquisador Elmo Francfort. O livro fala do Brasil e sua TV em três
fases marcantes: a época do preto e branco, a chegada da cor e a
revolução da TV digital.
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
domingo, 7 de setembro de 2014
Ovelha Negra
Ovelha Negra é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Tupi e levada ao ar entre 2 de junho e 30 de setembro de 1975, substituindo a novela Ídolo de Pano e sendo substituída por A Viagem, às 20 horas.
Escrita por Walther Negrão e Chico de Assis e dirigida por Edson Braga e Atílio Riccó.
Sinopse
Júlio Monteiro é a "ovelha negra" da cidade e ambiciona liderar a estância termal, mas por causa das suas brincadeiras de mau gosto e por saber demais sobre a vida dos moradores da cidade, atrai a ira de todos e é expulso. Mas ele vai lutar para provar a todos que não é ruim. Vai disputar com seu pai o coração de Laura.Elenco
- Rolando Boldrin .... Júlio Monteiro
- Cleyde Yáconis .... Laura
- Serafim Gonzalez .... Cirilo
- Geórgia Gomide .... Sofia
- Felipe Donavan .... Nivaldo
- Edney Giovenazzi .... padre Jonas
- Kate Hansen .... Suzana
- Joana Fomm .... Marina
- Wanda Stephânia .... Glorinha
- Laura Cardoso .... Donana
- Carlos Augusto Strazzer .... Alberto
- Adoniran Barbosa .... tio Quim
- João José Pompeo .... Donato
Trilha sonora
- "O Trenzinho do Caipira" - Orquestra Renato de Oliveira
- "Palavrão" - Rolando Boldrin
- "Amo-te Muito" - Daisy de Souza
- "Casinha" - Sílvio Brito
- "Beco dos Baleiros (Papéis de Chocolate)" - Fagner
- "Mourão da Porteira" - Ângelo Antônio
- "Dez Bilhões de Neurônios" - Paulinho Nogueira
- "Abismo de Rosas" - Radamés Gnattali
- "Atitude" - Rolando Boldrin
- "Menestrel" - Ângelo Antônio
- "Vida Mansa" - Marcelo Costa
- Ovelha negra era o primeiro fruto da parceria entre os autores Walter Negrão e Chico de Assis, que renderia ainda Xeque-mate e Cinderela 77.
- Apesar de não ter atingido o sucesso de audiência previsto pela emissora - competindo com os capítulos finais de Escalada na Globo, Ovelha negra é considerada uma novela bastante interessante, que não teve tratamento à altura por parte da TV Tupi. Tanto que, em agosto, quando a Globo começou a reprisar Selva de pedra, a emissora decidiu acabar com a telenovela antes do previsto e estrear uma nova para concorrer com a reprise global e, assim, ganhar audiência. Essa nova atração, de grande sucesso, foi A viagem.
Um Sol Maior- TV TUPI - 1977
Um Sol Maior é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Tupi e exibida de 2 de maio a 22 de outubro de 1977. Foi escrita por Teixeira Filho e dirigida por Edson Braga, Henrique Martins e Waldemar de Moraes.
Sinopse
Interior do estado do Paraná, anos 30. Para lá se dirigiu um rico imigrante italiano, Giácomo Nerone, para criar aquela que seria uma das maiores fazendas da região. Giácomo manda vir da Itália um engenheiro agrícola conhecido seu, Mário D'Angelo, pobre mas ambicioso e sem escrúpulos. Após ter sido mordido por uma cobra, Giácomo morre sem ter sido socorrido por Mário. Morto o fazendeiro, ele o enterra e assume sua identidade. Feito isso, avisa sua própria família na Itália que Mário D'Angelo é que havia morrido.Depois de assumir falsa identidade, Mário - ou melhor, Giácomo - progride, casa, fica milionário e tem um filho: Mário, músico idealista sem sucesso na carreira e pobre. A vocação artística de Mário não tem a aprovação do pai. Por isso ele é repudiado abandonando o conforto do lar paterno e mudando-se para São Paulo, onde, durante anos seguidos, sobrevive como violinista.
Os anos passam, Mário se casa e precariamente sustenta uma família que herdou a ambição desmedida de seu pai. Diante das pressões que sofre, ele abandona o sonho de reger uma grande orquestra e vai dirigir uma das firmas de sua família.
A essa altura dos acontecimentos surgem duas pessoas que vão remexer o passado e descobrir a verdadeira identidade de Giácomo Nerone: o delegado Rangel, e Luigi, parente do "falecido" Mário D'Angelo, que acaba de chegar da Itália.
Elenco Principal:
- Rodolfo Mayer .... Giacomo Nerone / Mario D'Angelo
- Marco Nanini .... Lauro
- Zanoni Ferrite .... Mario Nerone
- Sandra Barsotti .... Márcia
- Lisa Vieira .... Eliane
- Jonas Mello .... Luigi D'Angelo
- Laura Cardoso .... Mariana
- Paulo Goulart .... Rangel
- Denise Del Vecchio .... Betty
- Kadu Moliterno (como Carlos Eduardo) .... Alberto
Trilha sonora
Nacional
- "Reencontro" - Luiz Ayrão
- "The First Time" - Orquestrado
- "Você" - Claudete Soares
- "Meiga Presença" - José Milton
- "Descanso" - César Costa Filho
- "Flutuando no Seu Amor" - Maria Tereza
- "Ai Quem Me Dera" - Clara Nunes
- "Foi Um Sonho Só" - Gérson Combo
- "Tudo Está Mudado" - Benito Di Paula
- "Rugas" - Luiz Carlos Clay
- "Pare e Pense" - Sidney Quintela
- "Uma Chance" - Gérson Combo
- "You Are My Love" – Liverpool Express
- "Feel Like Makin' Love" – Kaliba
- "Miracles" – Lena Martell
- "Caring" – Donny Willer
- "Making Love To a Memory" – Blue Magic
- "The First Time" – Peter Ohio
- "Questo Amore, Amore, Amore" – C+C
- "Amore Nei Ricordi" – Complesso Anteprima
- "Il Vero Amore" – Andrea Zarrillo
- "Anima Persa" – Francis Lai
- "O Tu, O Nada" – Pablo Abraira
- "Don't Cry For Me Argentina" - Barbra Jo Anne
A Viagem-Tv Tupi
Elenco
- Eva Wilma – Diná Veloso
- Tony Ramos – Téo (Teófilo)
- Ewerton de Castro – Alexandre Veloso
- Adriano Reys – Raul Veloso
- Irene Ravache – Estela Veloso
- Rolando Boldrin – Alberto Rezende
- Altair Lima – César Jordão
- Elaine Cristina – Lisa
- Joana Fomm – Andrezza Veloso
- Carminha Brandão – Guiomar
- Carmem Silva – Isaura Veloso
- Carlos Alberto Riccelli – César Jordão Júnior
- Lúcia Lambertini – Cidinha
- Abrahão Farc – Tibério
- Wilma de Aguiar – Fátima
- Dante Rui – Agenor
- Serafim Gonzalez – Ismael
- Suzy Camacho – Maria Lúcia
- Ricardo Blat – Hélio
- Ana Rosa – Carmem
- Haroldo Botta – Dudu
- Leonor Lambertini – Luísa
- Francisco di Franco – Mauro
- Teresa Sodré – Nenê
- Yolanda Cardoso – Josefina
- Kadu Moliterno (com o nome de Carlos Eduardo) – Caíto
- Arnaldo Weiss – João
- Terry Winter – Rui
- Gervásio Marques – Queiroz
- Maria Viana – Edméa
- Carmem Marinho – Renata
- Oswaldo Mesquita – Duarte
- Oswaldo Campozana – Jurandir
- José Parisi Júnior – Lula
- Arnaldo José Pinto – Zeca
- Régis Monteiro – Zé Luís
- Andréa Morales – Patrícia
- Anita Cousseiro – Maria
- Judi Teixeira – Francisca
- João Acaiabe – Damião
- Elza Maria – Zulmira
- Elizabeth Hasselbarth – Dolores
- Rildo Gonçalves
- Sérgio Galvão
- Clemente Viscaíno
- Guilherme Corrêa
- Sílvio Rocha – Lourenço
- Cuberos Neto – desconhecido
- Annamaria Dias – Verônica Jordão (primeira esposa de César)
- Arlete Montenegro – Mariana
- Márcia Maria – Carlota
- Kate Hansen – Carlota (substituindo Márcia Maria)
- Carlos Augusto Strazzer – Sombra
- Cláudio Corrêa e Castro como Conselheiro Daniel
Salve Nossa Pátria Amada !
Hino Brasileiro
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, brasil,
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do novo mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Ó pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
(fonte: Portal do Governo Brasileiro)
compositor: Poema: Joaquim Osório Duque Estrada / Música: Francisco Manoel da Silva
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