Aos 53 anos, Rui Vilhena tem a grande chance de sua
carreira: estrear como autor principal de uma novela na Globo. É dele a
história de “Boogie Oogie”, nova trama das seis que começou na última segunda dia 4. Autor
de cinco novelas em Portugal, além de telefilmes, sitcoms e programas
infantis, Rui foi colaborador de Aguinaldo Silva em “Fina estampa”, de
2011. “Não sou novato, não comecei ontem, mas estou com um frio na
barriga. Costumo dizer que daqui a pouco estreia, vem o Natal, Ano Novo e
acabou a novela”, brinca o escritor, que nasceu em Moçambique e foi
criado em Niterói. “Vim para o Brasil com 2 anos e nunca mais voltei para lá”, conta o autor, que viveu 30 anos fora do Brasil e só voltou de vez em 2011.
“Boogie Oogie” é a primeira
novela de época da Globo ambientada nos anos 70. A direção de núcleo é
de Ricardo Waddington, o todo-poderoso do Projac; uma moral que
significa investimento pesado na produção do autor. Rui, inclusive, está
bastante confiante no seu taco. “Quem começar a assistir não vai mais
parar. É viciante, eu garanto. A cada 50 capítulos, a história vai
mudar. Vai ser um novelão”, diz. “Ele é o rei do gancho!”, fala
Waddington sobre o talento de Rui em prender o telespectador a cada fim
de capítulo.
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